'Ninguém interessado': Cachorro jogado de ponte pela própria tutora em SC segue em busca de nova família
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Publicado em 14/09/2023

Uma semana após ser colocado para adoção, o cachorro jogado de uma ponte de cerca de 12 metros pela própria tutora em Joinville, no Norte de Santa Catarina, segue em busca de uma nova família nesta terça-feira (16). A mulher foi denunciada por maus-tratos e corrupção de menores.

 O animal teve escoriações na pele, mas passou por tratamento no Centro de Bem Estar Animal (CBEA) do município. Conforme a prefeitura, "não tem ninguém interessado em adotá-lo por enquanto."

 

O caso ocorreu em 8 de março no bairro Pirabeiraba e foi flagrado por uma câmera de segurança (relembre mais abaixo). O cão, chamado pela família de origem de Jorge, foi castrado e micro-chipado após o resgate, feito pela própria Polícia Civil, que investigou o caso.

 Segundo o secretário de Meio Ambiente de Joinville, Fábio Jovita, interessados em adotá-lo podem ir diretamente ao CBEA com documentos e comprovante de residência. A adoção ocorre por ordem de chegada, após entrevista.

"É um animal muito dócil, brincalhão e está doido para encontrar uma família. Ele é um cachorro muito legal", destacou. A prefeitura não soube informar a idade dele.

 Crime

O crime foi flagrado por uma câmera de segurança. Na imagem, a mulher aparece com dois filhos e o cachorro em uma ponte.

Em seguida, ela empurra o animal por um buraco na cerca até ele cair da ponte para a água. Depois, ela ainda olha para baixo para ver se o cão realmente tinha caído

 Segundo o Ministério Público de Santa Catarina, a mulher foi denunciada por maus-tratos e corrupção de menores.

O caso ficou com a Divisão de Investigação Criminal (DIC) de Joinville. Após receberem a denúncia, os policiais começaram a apuração para identificar a mulher e localizar o cachorro. Descobriu-se que o cão era da própria suspeita e que ele voltou sozinho para casa. Ele foi resgatado pela polícia.

 Em depoimento, a ex-tutora disse que "sabe que cometeu um erro e está arrependida", relatou a delegada Tânia Harada. Além disso, "mencionou ainda alguns problemas de ordem pessoal, pelos quais estaria passando".

 

 

 

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